Durante séculos, a bússola foi utilizada como principal instrumento de orientação por qualquer um que quisesse se aventurar por locais desconhecidos, seja na terra, no mar ou no ar. Porém, a chegada da era espacial trouxe uma tecnologia que acabou deixando obsoleta não só a bússola, mas também até mesmo o ato de pedir informações na rua: o GPS.
O QUE FAZ UM GPS?
O GPS (Global Positioning System - Sistema de Posicionamento Global) é um aparelho que teve sua origem no Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Sua função é a de identificar a localização de um aparelho chamado de receptor GPS.Os aparelhos receptores, por sua vez, têm a função de enviar um sinal para os satélites. Assim, fazendo alguns cálculos, os quais você poderá visualizar mais abaixo, o receptor GPS consegue determinar qual a sua posição e, com a ajuda de alguns mapas de cidades, indicar quais caminhos você pode percorrer para chegar ao local desejado.Quer saber mais? Então não deixe de conferir o artigo “O que é GPS?”. Fique por dentro também dos novo eletrônicos que já contam com esta tecnologia, como é o caso de aparelhos como: Palm Pre, Nokia Surge, Sony-Ericsson Satio e o Nokia N97.
COMPONENTES NECESSÁRIOS
Para que os GPS funcionem corretamente, faz-se necessário o uso de três
componentes, chamados de: espacial, de controle e o utilizador. O espacial é
composto de vinte e sete satélites que se encontram em órbita. Vinte e quatro
deles estão ativos e três são os “reservas”, que entram em operação caso ocorra
algum falha com um dos satélites principais.
A disposição destes satélites em órbita garante que sempre haja pelo
menos quatro deles disponíveis em qualquer lugar do planeta. Assim, sempre que
você e uma pessoa que mora no Japão estiverem usando o GPS, com certeza irão
conseguir utilizar o aparelho sem problema.
O segundo componente, de controle, nada mais é do que estações de
controle dos satélites. Ao todo são cinco estações espalhadas pelo globo
terrestre. A função principal delas é atualizar a posição atual dos satélites e
sincronizar o relógio atômico presente em cada um dos satélites.
O último componente, mas não menos importante, é o receptor GPS, e este
é o único dos três que nós, usuários, devemos adquirir a fim de utilizar esta
maravilha da tecnologia. Um receptor GPS nada mais é do que um aparelho que
mostra sua posição, hora e outros recursos que variam de aparelho para
aparelho.
Disponível em= http://autos.culturamix.com/noticias/como-escolher-o-melhor-gps-para-o-seu-carro |
O funcionamento do sistema GPS envolve
alguns cálculos bem complexos, mas apenas um deles é realmente importante para
este artigo. Trata-se do cálculo feito pelo receptor a fim de calcular a
posição em que você está.
COMO O GPS SABE ONDE ESTOU?
Os satélites, assim como os receptores
GPS, possuem um relógio interno, o qual marca a hora com uma precisão de
nanosegundos. Quando o sinal é emitido, também é enviado o horário que ele
“saiu” do satélite.
Este sinal nada mais é do que sinais de
rádio, que viajam na velocidade da luz (300 mil quilômetros por segundo, no
vácuo). Cronometrando quanto tempo este sinal demorou para chegar, o receptor
consegue calcular sua distância do satélite. Como a posição dos satélites é
atualizada constantemente, é possível, por meio destes cálculos, determinar
qual a sua posição exata.
A TRIANGULAÇÃO
Agora que você já sabe como a distância
até um satélite é calculada, vai ficar mais fácil entender como o satélite
utiliza esta informação para determinar sua localização com uma boa precisão
(erro de apenas 20 metros).
Os GPS usam o sistema de triangulação
para determinar a localização de um receptor em terra. Por exemplo, quando você
está meio perdido, e pergunta para alguém “Onde estou?”. A resposta da pessoa
pode ser do tipo “Ah, você está a 10 quilômetros da cidade X”. Claro que você
pode estar a 10 quilômetros em qualquer direção da cidade. Então, é possível
traçar um círculo para determinar a possível área em que você se encontra.
O mesmo pode ser feitos com outros
pontos de referência (no nosso caso, Y e Z) e assim fazer a triangulação dos
pontos para determinar exatamente a sua posição. O sistema de GPS funciona da
mesma forma. Este princípio é chamado de trilateração.
FUTURO INCERTO
Depois de muito tempo em órbita, é
normal que os satélites comecem a apresentar defeitos e fiquem ultrapassados,
tecnologicamente falando. Este problema está começando a afetar o funcionamento
dos satélites responsáveis pelo sinal GPS. Estima-se que até o ano de 2010, a
confiabilidade do sinal caia para noventa e cinco por cento, um fato inédito na
história do GPS.
As “sucatas” que orbitam a Terra também
vêm se mostrando verdadeiros inimigos dos satélites funcionais. A colisão entre
o lixo espacial que está na órbita terrestre e satélites está sendo cada vez
mais frequente.
Há um projeto para o lançamento de
novos satélites, a fim de substituir os atuais. Mas, tal projeto encontra-se
atrasado em três anos, e não há indícios de que venha a acontecer logo. Por
isso, os países da Europa se uniram e já estão construindo seu próprio sistema
GPS, batizado de Galileo.
Um dos candidatos a substituir de vez o GPS é o Galileo, sendo desenvolvido pela União Europeia e planejado para entrar em operação em 2014. Diferente do projeto do Governo Americano, o Galileo têm os fins civis como objetivo primário, além de adicionar uma série de outras funcionalidades não cobertas pelo GPS, como transponders para operações de resgate.
A Rússia também está com um projeto
alternativo aos satélites americanos. É o Glonass, que ainda não tem previsão
para entrar em funcionamento, mas que promete maior confiabilidade do que o
sistema GPS atual.
Nenhum dos dois sistemas alternativos
mencionou preço para o uso dos satélites, ou se irão deixar o serviço à
disposição de todos, como ocorre atualmente. Agora é esperar para ver.
Fonte de pesquisa. <http://www.tecmundo.com.br/conexao/215-o-que-e-gps-.htm?utm_source=artigo_bottom_saibamais&utm_medium=tecmundo>
De olho no vídeo!!!
Profª Josy |
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