domingo, 17 de fevereiro de 2013

Queda de meteorito na Rússia



Um meteorito atingiu nesta sexta-feira a Região de Tcheliabinsk, nos Urais, e deixou mais de 1.000 pessoas feridas. Especialistas estão monitorando o nível de radiação na região atingida.

Especialistas estão tentando identificar a origem do fenômeno que atingiu nesta sexta-feira (15) a Região de Tcheliabinsk, nos Urais, na Rússia. Alguns atribuem a queda do meteorito a uma chuva de meteoritos, outros, à passagem de um meteoro ou de um bólido desintegrado nas camadas densas da atmosfera terrestre.

O incidente atingiu também as Regiões de Tiumen, Kurgan, Sverdlovsk, nos Urais, e algumas regiões no norte do Cazaquistão. Todavia, a região mais atingida foi a de Tcheliabinsk onde centenas de pessoas ficaram feridas com estilhaços de vidro.

Mais de 20 mil bombeiros do Ministério para as Situações de Emergência (MSE) acorreram ao local. Os militares tomaram o controle das instalações vitalmente importantes. As aulas nas escolas locais foram suspensas.

Um clarão foi seguido de uma cauda branca e forte ​explosão

Às 07h23, horário de Moscou, desta sexta-feira (15), o Observatório de Ekaterimburgo detectou uma chuva de meteoritos em forma de bólidos sobre a Região de Tcheliabinsk.
Inicialmente, especulava-se que um forte clarão, uma enorme cauda branca no céu e um forte estrondo teriam sido produzidos por um objeto voador não-identificado ou por um avião derrubado. Mais tarde, porém, passou a dizer-se que a explosão foi provocada por um meteorito.

"Todos os moradores da cidade viram uma forte luz branca que iluminou tudo por breves instantes", disse à agência Ria-Nóvosti uma moradora da cidade de Zlatoust da Região de Theliabinsk.

"De acordo com os dados mais recentes, a explosão foi causada por um meteorito que se desintegrou ao se aproximar da Terra", disse mais tarde a vice-diretora do departamento de imprensa e divulgação do MSE, Elena Smirnikh.

A queda do meteorito foi observada em várias regiões dos Urais, na região do rio Volga e no Cazaquistão. Segundo algumas notícias ainda não confirmadas pelo MSE, uma chuva de meteoritos caiu também na Bachquíria (república federada da Rússia no sul dos Urais).

De acordo com o Ministério do Interior, pelo menos 1200 pessoas, entre as quais 84 crianças, pediram assistência médica após a queda dos fragmentos do meteoritos, apresentando, em sua maioria, ferimentos causados por estilhaços de vidro. Não há registro de pessoas gravemente feridas, segundo informa a polícia. Mesmo assim, segundo o MSE, pelo menos 112 pessoas foram hospitalizadas.

A primeira reação

Antes de as primeiras informações oficiais serem divulgadas, usuários de redes sociais começaram a postar na internet imagens e vídeos captados por celular mostrando um corpo celeste cortando o céu e um clarão cor de rosa após uma onda de choque. Uma das gravações feitas por um gravador de vídeo DVR automotivo mostra como uma bola de fogo voa sobre a estrada deixando um longo rastro branco no céu.

Em muitos vídeos se ouve o barulho de vidros quebrados e alarmes de carro acionados pela explosão e aparecem pessoas com as crianças deixando rapidamente as ruas. Como ninguém sabia o que aconteceu, muitas pessoas foram tomadas de pânico.

Sem possuir informações exatas, usuários de redes sociais especulavam sobre o que aconteceu. O usuário da rede Vkontakte Víktor Popov escreveu: "O clarão foi visto até na cidade de Alapaevsk!

Foi mais forte que o sol". Outra usuária da mesma rede, Mejenina Marinchik, escreveu: "Estava saindo da casa quando ouvi um forte estrondo que me deixou por um tempo surda do ouvido direito. Pensei que o mundo ia se acabar... 15 segundos depois, ouvi uma forte explosão que fez rebentar os vidros das janelas".

Ao mesmo tempo, o MSE disse ter avisado a população local sobre a queda do meteorito via SMS. "A população local foi avisada via SMS e pelo sistema de aviso Oksion", segundo informou o centro regional do MSE.

Danos causados

O Ministério da Defesa, a Agência Federal de Energia Atômica (Rosatom), os executivos do setor energético do país afirmaram que todas as suas instalações localizadas na área do incidente estão funcionando normalmente.

O único estabelecimento seriamente atingido foi a fábrica de zinco na Região de Tcheliabinsk que teve parte de seu telhado e parede destruídas por causa de uma onda de choque causada pela queda do meteorito.

Algumas agências postais das cidades de Tchelialbinsk, Kopeisk, Iuzhnouralsk e Troitsk também foram danificadas. Os maiores danos foram registrados no centro de processamento de correspondência de Tchelaibinsk que tem os vidros e janelas quebradas e suas atividades suspensas.

Conclusões e perspectivas

Os cientistas se dividem quanto à origem da queda do meteorito. Alguns não acreditam que a queda do meteorito tenha relação com o asteroide 2012 DA14, de 45 metros de diâmetro, que deve passar "raspando" pela Terra por volta das 23h00, horário de Moscou , desta sexta-feira.

"Isso não tem nenhuma relação com o asteroide. O asteroide segue seu curso enquanto o meteorito seguiu o seu. Um asteroide voa sozinho enquanto os meteoritos representam um enxame que se repete constantemente", disse à agência RIA- Nóvosti a diretora do complexo astronômico automático da Universidade de Novossibirsk, mais conhecido como observatório Vega, Alfia Nesterenko.

Já o astrônomo Leonid Elénin que trabalha no Instituto de Matemática Aplicada Keldich disse, em entrevista à RIA-Nóvosti, que considera pouco provável haver uma relação entre o meteorito que caiu nos Urais e o asteroide que está se aproximando da Terra.

"Esse é um objeto relativamente pequeno, é pouco provável que venha acompanhado por um enxame de objetos menores", disse o cientista. Ao mesmo tempo, o cientista disse não poder afirmar isso com certeza enquanto não houver dados mais exatos sobre a trajetória do meteorito que caiu na Região de Tcheliabisnk.

"Até o momento, nenhuma conclusão pode ser tirada a partir dos dados disponíveis", disse o astrônomo.




Fonte:  Gazeta Russa

Como funciona o GPS


Durante séculos, a bússola foi utilizada como principal instrumento de orientação por qualquer um que quisesse se aventurar por locais desconhecidos, seja na terra, no mar ou no ar. Porém, a chegada da era espacial trouxe uma tecnologia que acabou deixando obsoleta não só a bússola, mas também até mesmo o ato de pedir informações na rua: o GPS.


O QUE FAZ UM GPS?

O GPS (Global Positioning System - Sistema de Posicionamento Global) é um aparelho que teve sua origem no Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Sua função é a de identificar a localização de um aparelho chamado de receptor GPS.Os aparelhos receptores, por sua vez, têm a função de enviar um sinal para os satélites. Assim, fazendo alguns cálculos, os quais você poderá visualizar mais abaixo, o receptor GPS consegue determinar qual a sua posição e, com a ajuda de alguns mapas de cidades, indicar quais caminhos você pode percorrer para chegar ao local desejado.Quer saber mais? Então não deixe de conferir o artigo “O que é GPS?”. Fique por dentro também dos novo eletrônicos que já contam com esta tecnologia, como é o caso de aparelhos como: Palm PreNokia SurgeSony-Ericsson Satio e o Nokia N97.


COMPONENTES NECESSÁRIOS
Para que os GPS funcionem corretamente, faz-se necessário o uso de três componentes, chamados de: espacial, de controle e o utilizador. O espacial é composto de vinte e sete satélites que se encontram em órbita. Vinte e quatro deles estão ativos e três são os “reservas”, que entram em operação caso ocorra algum falha com um dos satélites principais.
A disposição destes satélites em órbita garante que sempre haja pelo menos quatro deles disponíveis em qualquer lugar do planeta. Assim, sempre que você e uma pessoa que mora no Japão estiverem usando o GPS, com certeza irão conseguir utilizar o aparelho sem problema.
O segundo componente, de controle, nada mais é do que estações de controle dos satélites. Ao todo são cinco estações espalhadas pelo globo terrestre. A função principal delas é atualizar a posição atual dos satélites e sincronizar o relógio atômico presente em cada um dos satélites.
O último componente, mas não menos importante, é o receptor GPS, e este é o único dos três que nós, usuários, devemos adquirir a fim de utilizar esta maravilha da tecnologia. Um receptor GPS nada mais é do que um aparelho que mostra sua posição, hora e outros recursos que variam de aparelho para aparelho.

http://autos.culturamix.com/noticias/como-escolher-o-melhor-gps-para-o-seu-carro
Disponível em= http://autos.culturamix.com/noticias/como-escolher-o-melhor-gps-para-o-seu-carro

COMO ELE FUNCIONA?
O funcionamento do sistema GPS envolve alguns cálculos bem complexos, mas apenas um deles é realmente importante para este artigo. Trata-se do cálculo feito pelo receptor a fim de calcular a posição em que você está.

COMO O GPS SABE ONDE ESTOU?
Os satélites, assim como os receptores GPS, possuem um relógio interno, o qual marca a hora com uma precisão de nanosegundos. Quando o sinal é emitido, também é enviado o horário que ele “saiu” do satélite.
Este sinal nada mais é do que sinais de rádio, que viajam na velocidade da luz (300 mil quilômetros por segundo, no vácuo). Cronometrando quanto tempo este sinal demorou para chegar, o receptor consegue calcular sua distância do satélite. Como a posição dos satélites é atualizada constantemente, é possível, por meio destes cálculos, determinar qual a sua posição exata.

A TRIANGULAÇÃO
Agora que você já sabe como a distância até um satélite é calculada, vai ficar mais fácil entender como o satélite utiliza esta informação para determinar sua localização com uma boa precisão (erro de apenas 20 metros).
Os GPS usam o sistema de triangulação para determinar a localização de um receptor em terra. Por exemplo, quando você está meio perdido, e pergunta para alguém “Onde estou?”. A resposta da pessoa pode ser do tipo “Ah, você está a 10 quilômetros da cidade X”. Claro que você pode estar a 10 quilômetros em qualquer direção da cidade. Então, é possível traçar um círculo para determinar a possível área em que você se encontra.



O mesmo pode ser feitos com outros pontos de referência (no nosso caso, Y e Z) e assim fazer a triangulação dos pontos para determinar exatamente a sua posição. O sistema de GPS funciona da mesma forma. Este princípio é chamado de trilateração.

FUTURO INCERTO
Depois de muito tempo em órbita, é normal que os satélites comecem a apresentar defeitos e fiquem ultrapassados, tecnologicamente falando. Este problema está começando a afetar o funcionamento dos satélites responsáveis pelo sinal GPS. Estima-se que até o ano de 2010, a confiabilidade do sinal caia para noventa e cinco por cento, um fato inédito na história do GPS.
As “sucatas” que orbitam a Terra também vêm se mostrando verdadeiros inimigos dos satélites funcionais. A colisão entre o lixo espacial que está na órbita terrestre e satélites está sendo cada vez mais frequente.
Há um projeto para o lançamento de novos satélites, a fim de substituir os atuais. Mas, tal projeto encontra-se atrasado em três anos, e não há indícios de que venha a acontecer logo. Por isso, os países da Europa se uniram e já estão construindo seu próprio sistema GPS, batizado de Galileo.
Um dos candidatos a substituir de vez o GPS é o Galileo, sendo desenvolvido pela União Europeia e planejado para entrar em operação em 2014. Diferente do projeto do Governo Americano, o Galileo têm os fins civis como objetivo primário, além de adicionar uma série de outras funcionalidades não cobertas pelo GPS, como transponders para operações de resgate.
A Rússia também está com um projeto alternativo aos satélites americanos. É o Glonass, que ainda não tem previsão para entrar em funcionamento, mas que promete maior confiabilidade do que o sistema GPS atual.
Nenhum dos dois sistemas alternativos mencionou preço para o uso dos satélites, ou se irão deixar o serviço à disposição de todos, como ocorre atualmente. Agora é esperar para ver.


Fonte de pesquisa. <http://www.tecmundo.com.br/conexao/215-o-que-e-gps-.htm?utm_source=artigo_bottom_saibamais&utm_medium=tecmundo>

De olho no vídeo!!!

COMO FUNCIONA O GPS







Profª Josy




quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Atenção 8º e 9º ano!


Da Janela Lateral

Ratto

Da janela lateral, do quarto de dormir
Vejo uma igreja um sinal de glória
Vejo um muro branco e um vôo pássaro
Vejo uma grade e um velho sinal
Mensageiro natural de coisas naturais
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava desse temporal
Você não escutou
Você não quis acreditar,
mais isso é tão normal
Você não quis acreditar,
e eu apenas era
Cavaleiro marginal lavado em ribeirão
Cavaleiro negro que viveu mistérios
Cavaleiro e senhor de casa e árvores
Sem querer descanso nem dominical
Cavaleiro marginal, banhado em ribeirão
Conheci as flores e os cemitérios
Conheci os homens e os seus velórios
Eu olhava da janela lateral,
Do quarto de dormir
Você não quis acreditar,
mais isto é tão normal
Você não quis acreditar,
mais isto é tão normal
Um cavaleiro marginal,
banhado em Ribeirão
Você não quis acreditar...
Disponível em <http://letras.mus.br/ratto/1313840/>.

Profª Josy



O olhar Geográfico!


De olho na Geografia

O OLHAR DE UM PROFESSOR DE GEOGRAFIA

Por Celso Antunes

Pense em um cientista debruçado sobre um microscópio e acompanhando com atenção e interesse a evolução de uma célula qualquer. Com essa descrição não é possível saber em qual ramo das ciências se concentra seu estudo, mas uma coisa é certa. Esse cientista, provavelmente, não é um geógrafo, pois Geografia é a ciência dos espaços amplos, das grandes paisagens. Um biólogo, por exemplo, pode dedicar sua vida de pesquisas a uma folha ou a único inseto. Um geógrafo não ignora essa folha e esse inseto, mas o examina no amplo contexto da paisagem em que o inseto ou a folha se encontram e qual o papel deste contexto sobre sua vida e o papel de sua ação transformando esta paisagem. 
Para o biólogo a folha e sua árvore, o inseto e seu habitat, para o geógrafo a paisagem vegetal e seu espaço, o mundo animal e suas correlações com a natureza e com as pessoas. 
Esse cuidado é sempre muito importante para quem ensina a Geografia. Não existe um fato geográfico em um único fenômeno, seja esse acidente um planalto ou uma cidade, e sim na análise cuidadosa desse fenômeno interagindo com seu entorno e suas muitas relações com as pessoas. 
Um vulcão, por exemplo, torna-se “fato geográfico” quando se localiza o lugar em que está, quando se examina suas características e origem, se percebe sua ação e os riscos sociais da mesma. Quando se examina a lava que expeliu e que, tempos depois, se transformou em solo, justificando a ocupação humana e a atividade agrícola, exigindo estradas e tornando viável o comércio dos produtos que se cultiva e de outros tantos necessários a esses agricultores. Como bem explicava o geógrafo Milton Santos (SANTOS, MILTON. A natureza do espaço: técnica e tempo: razão e emoção. São Paulo, Hucitec, 1996) o espaço geográfico é a configuração territorial dos objetos geográficos e seu conteúdo social, a vida que lhes dá sentido e os anima. No exemplo do vulcão citado, é ele o “objeto geográfico” e é a análise de seu “conteúdo social” que lhe dá sentido e o anima.
Um professor de Geografia, quando contempla qualquer morro, logo pensa em globalização, aparentemente distante de seu olhar, mas sabe que a distância apenas se aparenta, pois quem no morro mora usa coisas que compra na cidade ativando comércio, agitando importações. Para as pessoas comuns, o morro que este professor enxerga é somente morro, somente floresta, somente rancho, quem sabe? 
Mas, como professor de Geografia que é, aprendeu que terras e homens se integram e nessa interação muitas vezes o clima ou a selva calam o homem, mas este, com suas ferramentas, modela e esculpe novas naturezas, alterando o clima, domando selva, que não se imaginou contida. Na simplicidade das pessoas que habitam morro, se mostra presente a China e a Tailândia, a Coreia e o Paraguai. O morro que agora olha é espaço geográfico, é fato que esculpe interações. 


Celso Antunes é bacharel e licenciado em Geografia pela Universidade de São Paulo, mestre em Ciências Humanas e especialista em Inteligência e Cognição. Membro consultor da Associação Internacional pelos Direitos da Criança Brincar, reconhecida pela UNESCO, é autor de cerca de 180 livros.  

Matéria publicada na Revista Direcional Educador - Edição 63 de abril/2010


Profª Josy